O que é CDI?
Muitos investidores podem se sentir confusos quando são confrontados com a grande quantidade de siglas presentes no universo financeiro.
O CDI e a SELIC são duas das expressões mais frequentes que aparecem nas notícias econômicas e que estão relacionadas com a rentabilidade de produtos financeiros ou com a taxa de juros de empréstimos.
Mas você sabe o que significam essas duas siglas e como elas influenciam sua vida cotidiana?
Continue lendo e entenda as diferenças entra CDI e Selic.
Qual a relação entre CDI e Selic?
CDI:
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um dos principais indicadores de rentabilidade utilizados para calcular a taxa de juros dos investimentos de renda fixa do mercado financeiro brasileiro. Ele é considerado um dos principais indicadores de rentabilidade para os investimentos de curto prazo e é usado como referência para outros investimentos, como a poupança e os títulos públicos.
Investimentos ligados ao CDI são vistos como seguros e oferecem um retorno financeiro similar ao da Selic. Esta característica torna essa opção popular entre aqueles que desejam aumentar os rendimentos de forma segura.
Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central do Brasil (BCB). Ela como referência para o estabelecimento de outras taxas, como os títulos públicos e a dos empréstimos bancários.
Ela é utilizada como meio para regular a inflação e as tendências econômicas do país, sendo alterada periodicamente pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Quando ela se encontra em níveis mais elevados, o valor dos empréstimos aumenta, tornando o acesso ao dinheiro mais caro, fato que tem como consequência uma desaceleração no progresso econômico, além de controlar a inflação.
A correlação entre o CDI e a Selic é direta, pois a Selic é adotada como parâmetro para a definição da taxa de juros dos títulos privados, os quais estão relacionados ao CDI. Isso quer dizer que, quando a Selic aumenta, o CDI também sobe, e, quando ela decresce, o CDI também desce.
Isso impacta diretamente nos investimentos, pois ao aplicar seu capital em títulos, sejam eles públicos ou privados, atrelados ao CDI, o resultado da rentabilidade depende diretamente da taxa de juros Selic.
Quando a Selic sobe, o investimento será mais lucrativo; porém, se cair, seus ganhos serão reduzidos.
Além disso, o CDI e a taxa Selic têm influência na decisão de quem escolhe investimentos de curto prazo, uma vez que, se a Selic estiver elevada, os aplicativos correlacionados ao CDI provavelmente serão mais produtivos do que a poupança, que apresenta menor retorno.
É preciso ter em mente que alguns fatores externos podem afetar a relação entre o CDI e a Selic, tais como a inflação, a política monetária e a economia nacional. Por esse motivo, é importante se atualizar constantemente sobre as mudanças e tendências do mercado financeiro para poder tomar decisões de investimento acertadas.
Quanto rende o 100% do CDI?
Entenda o cálculo
O desempenho do CDI em 100% é calculado por meio da taxa de juros do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), uma referência para medir o rendimento de investimentos de renda fixa no cenário financeiro brasileiro. Ele é estabelecido com base nas operações de depósito overnight entre bancos.
Para calcular o rendimento de 100% CDI, é preciso conhecer a taxa atual do CDI. Por exemplo, se a taxa atual do CDI é de 6,5%, então o rendimento de 100% do CDI seria de 6,5%. Isso significa que, se você investir R$ 1.000,00 em um investimento atrelado ao CDI, com rendimento de 100%, você terá um rendimento de 65,00 (R$ 1.000,00 x 6,5%) no final de período de investimento.
É indispensável lembrar que o mercado financeiro é complexo e compreender as nuances dos investimentos e a relação entre os mesmos e a economia nacional pode ser complicado. Por essa razão, é de extrema importância contar com a ajuda de um assessor financeiro experiente. Esses profissionais podem auxiliar a compreender as diferenças entre investimentos, as tendências do mercado e como tudo isso repercute na rentabilidade.
Além disso, eles podem descobrir oportunidades de investimento viáveis e traçar estratégias para obter o máximo de lucros, considerando sempre seus objetivos financeiros e seu perfil de risco.
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Por: Daniella Rolim, CFP®