EUA vs China | A Guerra já Começou

[EUA vs China | A Guerra já Começou]

Como a guerra tributária impacta o Brasil e o mundo

Com o retorno de Trump à Casa Branca, um assunto polêmico volta a repercutir entre os especialistas da economia: a guerra tributária entre os EUA e a China. Nascida de tensões sobre práticas comerciais consideradas desleais pelos EUA, como o subsídio estatal a empresas chinesas e a alegada violação de direitos de propriedade intelectual, essa guerra tem evoluído para uma série de aumentos tarifários mútuos que afetam bilhões de dólares em mercadorias trocadas entre as duas maiores economias do mundo.


Neste artigo, você irá conhecer um pouco mais da história dessa guerra tributária, entendendo o que a desencadeou e quais os possíveis impactos que ela pode ter no Brasil. 

 

O início do conflito


A guerra comercial começou oficialmente em 2018, quando Donald Trump anunciou tarifas significativas sobre aço e alumínio chineses, alegando questões de segurança nacional.  Esse movimento foi justificado sob a seção 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962, que aborda questões de segurança nacional. A China respondeu com tarifas equivalentes sobre produtos americanos, marcando o início de uma série de retaliações mútuas que escalaram dramaticamente nos meses seguintes.


Em julho de 2018, os EUA impuseram uma tarifa de 25% sobre $34 bilhões em importações chinesas. A China devolveu na mesma moeda, e a guerra de tarifas se intensificou. Até o final de 2019, os EUA haviam imposto tarifas sobre aproximadamente U$550 bilhões em produtos chineses, e a China havia retaliado com tarifas sobre U$185 bilhões em produtos americanos.


Essas disputas  não afetaram apenas os dois países envolvidos, mas também tiveram repercussões globais, impactando cadeias de suprimentos e aumentando os preços para consumidores e empresas ao redor do mundo. A incerteza gerada por essas tensões também afetou os mercados financeiros e desacelerou o crescimento econômico global.


Tivemos alguns períodos de trégua desde então, mas as relações entre as duas potências econômicas continuam tensas até hoje. As negociações foram complicadas por questões que incluíam acusações de espionagem e interferência em assuntos internos, além de disputas sobre tecnologia e propriedade intelectual.

 

Os impactos no Brasil

O Brasil não está de fora dos afetados pela guerra tributária, visto que o nosso país se encontra em uma posição delicada entre essas duas grandes potências econômicas.  Como um dos principais exportadores de commodities, o Brasil é vulnerável às oscilações nos mercados globais causadas por essa disputa.


As tarifas impostas pelos EUA e China afetam o comércio global, incluindo os produtos brasileiros. Inicialmente, o agronegócio brasileiro viu uma oportunidade de aumento nas exportações, especialmente de soja, para a China, que buscava alternativas às importações americanas. No entanto, esta situação também expõe o Brasil a um risco significativo: a dependência de um único mercado grande pode ser perigosa se houver mudanças políticas ou econômicas que alterem abruptamente essa dinâmica.


Para a indústria brasileira, as implicações são uma faca de dois gumes: Por um lado, as tarifas americanas sobre produtos chineses podem tornar as exportações brasileiras mais atraentes para o mercado dos EUA. Por outro lado, o aumento nos custos de produtos importados da China pode afetar as empresas brasileiras que dependem de componentes ou máquinas chinesas. A alta no preço desses insumos pode elevar os custos de produção no Brasil, reduzindo a competitividade das exportações brasileiras.


Recentemente, Trump declarou que possivelmente taxaria em até 20% a todos os seus parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Essa medida poderia prejudicar significativamente os setores que são essenciais para a economia brasileira, como a agropecuária e a manufatura. Esta declaração do presidente norte-americano sugere uma possível expansão da guerra comercial, o que pode trazer para o centro do conflito nações que até então não tinham sido diretamente afetadas pelas tarifas.


Superar esse novo momento de incertezas vai requerer muita cautela; É essencial que o Brasil comece a considerar novas estratégias de diversificação econômica e comercial para diminuir os impactos da guerra tributária. Ampliar os mercados de exportação além da China e EUA pode ser o passo mais importante a ser tomado em direção a uma economia mais estável e independente. 

 

Conclusão


Apesar de ter se iniciado com duas nações de lados opostos do globo, a guerra tributária traz consequências para todos, inclusive o Brasil. A Flap Capital está pronta para te auxiliar e não somente entender melhor esses impactos na economia global, mas também se preparar para continuar decolando seus investimentos mesmo em momentos de volatilidade e incerteza. 


Não deixe para amanhã a estratégia que você pode começar a implementar hoje; Seu futuro depende do agora. Entre em contato com nossos especialistas e dê o próximo passo em direção a uma carteira de sucesso. 

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